sábado, 24 de março de 2007

É nos momentos de decisão que o seu destino é traçado


"A qualidade de nossas perguntas é a qualidade de nossa vida. Pessoas bem sucedidas tem perguntas melhores, e como resultado, melhores respostas." – Anthony Robbins

Poucas atividades são tão corriqueiras na vida de um homem ou de uma mulher de negócios quanto tomar decisões. Todos os dias, executivos e empresários vêem-se impelidos a fazer escolhas. Pode-se ouvir outras pessoas, mas decidir é um ato solitário e inevitável.

Na última edição da Revista Exame, tem uma matéria especial denominada “Grandes Decisões”. Nela vocês poderão verificar que pessoas como:

- Carlos Ghosn, da Renault-Nissan é movido totalmente pela razão;
- Howard Schultz da Starbucks fez sua empresa ser um império em pouco tempo seguindo puramente sua intuição;
- Omid Kordestani do Google apostando na matemática;
- David Barioni Neto, da Gol, não gosta de improvisos;
- Abílio Diniz diz que disciplina é tudo;
- Ricardo Semler, do Grupo Semco, trabalha com a decisão por omissão;
- André Gerdau, do Grupo Gerdau, diz que decidir é fácil. Difícil é convencer pessoas;
- Clóvis Tramontina, da Tramontina, com Schultz acredita na intuição como resultado das experiências e informações que são acumuladas ao longo da vida;
- Laércio Cosentino, da Totvs, utiliza sempre três planos diferentes para cada tomada de decisão;
- Rubens Ometto, da Cosan, gosta de discutir as idéias com várias pessoas;
- Emilio Odebrecht, do Grupo Odebrecht, acredita que as tomadas de decisão devem ser tomadas no momento certo, existe um time para isto;
- Lázaro Brandão, do Bradesco, diz que somente uma equipe coesa e com bons profissionais e que possam efetivamente contribuir positivamente na hora da decisão.

Estou falando de consagrados executivos, mas em nossa vida estamos o tempo todo tomando alguma decisão. Elas podem não mudar o mundo, mas podem mudar o rumo da sua vida ou simplesmente, mudar o seu cotidiano, o que já não é fácil. Neste momento, qual a sua ação?

Você é levado pelo instinto como Schultz e Tramontina, você é como Ghosn, Barioni e Cosentino que são conduzidos pela razão ou pensa como Brandão, Ometo e Gerdau que gostam de discutir suas idéias com várias pessoas?

A meu ver todas elas estão corretas. Pois todos chegaram ao topo agindo da maneira como eles pensam. Embora Schultz, comece a mudar um pouco seu processo de tomada de decisão, utilizando mais os fatos do que intuição, esta, deve com certeza ser levada em consideração, porém, somente a Gestão por Fatos, pode efetivamente fazer você tomar uma decisão sem medo de errar.

Fiz um curso recentemente sobre Lean Six Sigma, e um do pilares mais importantes que aprendi foi sobre a Gestão por Fatos. De uma forma simplista é você gerir através da utilização regular de medições, informações e análise para melhoria continua da qualidade e do desempenho. É foco 100% no cliente.

Meu toque desta semana é: Leiam a matéria e pesquisem sobre Gestão por Fatos, suas decisões não serão menos dolorosas, porém, serão mais certeiras e eficazes.

A nova realidade do mercado impõe que devemos ser cada vez mais rápidos em nossas decisões. Mas cuidado, "quanto mais alto é seu posto na organização, mais cercado de mentirosos você está" afirmou Betania Tanure da Fundação Dom Cabral.

Que todos tenham uma excelente semana e muitas conquistas pela frente.

3 comentários:

elainecat disse...

Oi Demaaaaaa!

Adorei o artigo!

Tenho uma indicação de um livro pra você! Chama-se BLINK - A Decisão num Piscar de Olhos! Está na minha lista de livros pra ler... o autor fala sobre a importância da intuição nas decisões. O pessoal aqui do Banco disse que é muito bom!

beijos e boa semana! :)
Elaine

Anônimo disse...

Dema, como sempre nos chamando para o crescimento e aprendizado. Você é sem dúvidas uma pessoa iluminada. Espero ler muito dos seus artigos, sempre aproveito algo, seja na vida profissional ou pessoal.

Beijos para você

Anônimo disse...

Cara muito loco seus artigos. Este último me fez pensar como meus chefes são babacas.

Você despertou para o assunto e fui atrás. Olha o que achei:

A história da estratégia decisória não é a de puro progresso rumo a um perfeito racionalismo. Ao longo do tempo, tivemos inevitavelmente de aceitar as limitações - tanto contextuais como psicológicas - à nossa capacidade de tomar decisão ideal.
... Formulação errada de questões, conhecimento limitado, excesso de otimismo: a derrocada do homem racional de Descartes ameaça a confiança em nossas escolhas. Como última fortaleza empírica, teríamos apenas o avanço da tecnologia.

Tem a sua cara isto!

Um abração.